Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

NÚMEROS VISUAIS: UMA REPRESENTAÇÃO CRIATIVA E COLORIDA PARA CRIANÇAS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

Este trabalho é um relato de experiência sobre uma atividade matemática realizada em duas turmas de 1º ano do ensino fundamental em 2024. Denominada “Número Visuais”, essa atividade é bastante conhecida no âmbito das Mentalidades Matemáticas por reunir criatividade, flexibilidade e potencial de colaboração entre pares. Escolhemos essa proposta para as turmas do 1º ano para mostrar que há diferentes maneiras de representar os números. As orientações iniciais desta atividade consideraram (1) a observação da projeção da ficha com os Números Visuais no quadro branco e (2) a reflexão individual sobre o que os estudantes estavam observando e o que poderiam dizer sobre aquela representação. Na sequência, pedimos que fossem ao quadro para compartilhar com a turma suas primeiras impressões. Depois dessa troca, entregamos a ficha individual para que fizessem seus registros usando cores, sinalizações ou o que desejassem. Apostamos que esta maneira contribuiria para o desenvolvimento da compreensão de como os números funcionam, reforçando nossa mensagem de que a matemática pode e deve ser visual também. Os diversos estudos e conceitos apresentados pela Professora Jo Boaler (2018) mostram que cinco áreas do nosso cérebro são acionadas durante a realização de atividades matemáticas, sendo três delas associadas ao visual. Consideramos também que é a própria criança que constrói a estrutura lógico-matemática do número, ou seja, ela não pode ser ensinada por nós, professoras (Kamii, 2012). Nosso papel é estimular seu pensamento espontâneo e não apenas buscar respostas prontas. Através de nossos registros pessoais após essas aulas, notamos grande engajamento da turma durante a atividade, inclusive, estudantes que costumam ser pouco participativos, se sentiram motivados e seguros para expor suas ideias. Essas e outras reflexões foram aprofundadas no grupo de estudos “Conexões Matemáticas”, uma parceria entre dois projetos de extensão lotados no CAp-UERJ.

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