A formação continuada do professor dentro de uma perspectiva inclusiva representa um desafio para a escola e quando essa formação é voltada para professores que tenham em sala de aula alunos com necessidades complexas de comunicação torna-se ainda mais desafiadora, tendo em vista que na fase inicial da escolaridade, a criança ainda está em processo de formação da linguagem, tendo o professor uma participação importante no processo para a ampliação do repertório linguístico da criança. O presente artigo trata da realização de uma entrevista realizada com uma professora no ensino de um adulto autista nível de suporte 3 com necessidades complexas de comunicação, matriculado no ensino médio de uma escola da Rede Estadual de Ensino localizada no interior do Rio Grande do Norte. A entrevista é resultado dos estudos realizados na disciplina Coleta de Dados por meio de Entrevista ofertada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, como disciplina complementar do curso de Pós Graduação em Educação Especial e tem como objetivo identificar, por meio da opinião de professores, as necessidades de formação continuada quanto ao uso da Comunicação Alternativa na sala de aula. A relevância desse estudo se baseia em pesquisas científicas sobre Comunicação Alternativa e a formação de professores para o ensino de alunos com necessidades complexas de comunicação, ressaltando a importância de repensar os métodos de ensino para melhor integrar esses alunos no ambiente escolar.