A escrita é um processo criativo que requer conhecimento do tema abordado, o que exige leitura e aprofundamento. Para a produção textual exigida em processos seletivos para acesso ao ensino superior, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o candidato precisa manter-se atualizado sobre os principais temas discutidos em âmbito nacional bem como conhecer as principais regras que norteiam o tipo de texto cobrado nesse exame. Partindo desse pressuposto e entendendo que há uma resistência à leitura por parte dos adolescentes inseridos nos anos finais da educação básica, o projeto Produção textual como produto de pesquisa, leitura e escrita como uma metodologia de avaliação somativa em Ciências Humanas: construindo habilidades visa estimular a leitura e a escrita em estudantes de uma escola pública estadual da Paraíba. Para tanto, utiliza a produção textual como metodologia nas recuperações bimestrais, submetendo os estudantes à obrigatoriedade da produção textual para obtenção de nota bimestral. Para tanto, é cobrado um texto dissertativo-argumentativo como avaliação substitutiva à nota da prova e/ou do bimestre. Para essa produção, é fornecido um texto norteador pertinentes às Ciências Ambientais veiculadas nas grandes mídias e discutidos em sala como conteúdos estudados no bimestre. O estudante poderá fazer pesquisas e leituras diversas sobre a temática para, a partir disso, desenvolver o texto-rascunho no caderno e que será transcrito para uma folha-resposta fornecida para a correção final pela professora. Após a correção, com as produções dos estudantes em mãos e as regas de produção textual, é realizada uma aula interdisciplinar com os professores de Língua Portuguesa, Redação e Geografia para que os estudantes tirem suas dúvidas quanto às regras exigidas e o conteúdo abordado.