O presente artigo propõe uma análise sócio-histórica da violência contra a escola, a partir dos ataques mais recentes que ocuparam os principais jornais e mídias do país. O objetivo da pesquisa é evidenciar os impactos da crescente escalada da violência contra a escola, nas últimas duas décadas, na dinâmica de professores, alunos e no próprio ambiente escolar. A pesquisa procura responder à pergunta central: Por que a escola vem sendo atacada e quais os impactos da violência no ambiente da escola?. A reflexão toma por base a pesquisa de caráter bibliográfico e empírico constituída tendo como base de seus dados as publicações sobre o tema na literatura, em sites, blogs, bem como em textos científicos consultados na base de dados do google acadêmico, da SciELO e bibliotecas físicas, virtuais. Também fez uso de instrumentos de coleta das informações por meio de um questionário, com questões abertas dirigida a professores. Constatamos que a violência às escolas é um fenômeno sócio-histórico de alcance mundial e no Brasil se faz presente há cerca de duas décadas. É uma modalidade de violência que não está desvinculada da violência escolar, estando na mesma frequência, sendo frutos de transformações profundas na sociedade, do fracasso da educação no mundo e um crescimento da insensibilidade, da depressão, do fracasso e da falta de perspectivas dos jovens, e não exclusivamente à internet, redes sociais, ou da violência a que os jovens agressores sofreram ou foram exposto na escola. Os impactos das agressões produzidas no ambiente da escola são de medo, intranquilidade e insegurança. Por outro lado, a violência à escola tem produzido a necessidade de um olhar sobre o fenômeno que é complexo e entender que rumos a escola precisa caminhar para minimizar os efeitos que essa violência tem causado.