Muitos são os desafios que a população idosa enfrenta na gestão de suas finanças. Em abril de 2021, havia 10,7 milhões de pessoas acima de 60 anos inadimplentes. Os números mais recentes, de abril de 2022, mostram que a lista dos devedores nesta faixa etária ganhou 751.745 pessoas em um ano, chegando a 11,4 milhões de idosos inadimplentes, segundo o Serasa (2022). Os fatores que mais interferem no processo de endividamento dos idosos são as características socioeconômicas, como a baixa escolaridade, o nível de renda, as preocupações focadas no curto prazo e nas necessidades imediatas. As principais motivações para a contratação de crédito se concentram, majoritariamente, no pagamento de dívidas, nos gastos com saúde e na ajuda a parentes. Este estudo busca analisar as tendências e desafios da educação financeira para idosos, através de uma revisão de literatura. O objetivo é auxiliar profissionais da área de educação e gestores na tomada de decisões sobre como utilizar a educação financeira como ferramenta de ensino para essa população. Acredita-se que a educação financeira pode ajudar as pessoas idosas a lidar com os desafios específicos que enfrentam. Para tanto, a metodologia utilizada neste trabalho se caracteriza como revisão bibliográfica, de caráter exploratório e descritivo, por meio da coleta de informações em artigos científicos, livros e dissertações publicadas em português e disponíveis no Google Scholar e Scielo. Os resultados mostram que a pesquisa tem um papel fundamental em auxiliar profissionais da área de educação e gestores na construção de um futuro melhor para a população idosa. Através de estudos e análises, pode-se identificar as melhores maneiras de utilizar a educação financeira como ferramenta de ensino para essa faixa etária, promovendo autonomia, bem-estar financeiro e inclusão.