A escola constitui-se enquanto importante espaço no tocante ao desenvolvimento de competências sociais e cognitivas das crianças, incluindo aquelas que tenham o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A legislação brasileira através de sua Carta Magna garante esse direito a todos os cidadãos brasileiros, através da Educação Inclusiva. Porém, a realidade educacional brasileira ainda encontra-se permeada por marcante histórico de desigualdade de oferta e de oportunidades, o que caracteriza uma situação de exclusão que se baseia em diversos fatores. Diante desse cenário é extremamente relevante refletirmos sobre algumas questões, como: As crianças autistas estão tendo acesso às escolas e pré-escolas? As nossas escolas e pré-escolas estão preparadas em termos de estrutura física para receber e atender satisfatoriamente as crianças autistas? Os profissionais que atuam nas salas de aula convencionais de nossas escolas e pré-escolas estão recebendo formação que atenda a referida demanda? Na perspectiva de buscarmos responder tais questões, considerando ser urgente essa luta por condições reais de igualdade onde se busque romper com obstáculos que comprometam o acesso, permanência e aprendizado das crianças autistas, haja visto que a formação integral destes é uma questão de direito. Diante desse contexto, pretendemos com esse artigo refletir, sobre os principais desafios enfrentados pelos professores da pré-escola da rede pública brasileira de ensino, para isso nos basearemos em pesquisa bibliográfica sobre a referida temática. A abordagem metodológica adotada para esse estudo será de natureza qualitativa exploratória e autores como Alves (2016), Bassalobre (2008), e Alves (2016) serão parte do nosso referencial teórico que dará suporte para a construção desse artigo.