O estresse é um problema cada vez mais presente na vida profissional, afetando negativamente a saúde e o desempenho desses profissionais. O isolamento social e as novas demandas do ensino remoto exacerbaram as queixas de saúde mental neste âmbito, tornando crucial a investigação e intervenção. Este estudo teve como objetivo promover a investigação quantitativa do nível de estresse dos educadores cadastrados na plataforma CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes) para Educadores, durante o período pós-pandêmico de COVID-19. Foram utilizados os instrumentos de avaliação Questionário Sociodemográfico e o Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de LIPP - Revisado (ISSL-R). A análise quantitativa buscou identificar quais variáveis laborais e sociodemográficas estão associadas ao estresse nesta amostra. Os resultados revelaram que 35,7% dos educadores apresentaram sintomas de estresse, principalmente na fase de Quase Exaustão (56,7%), com 93,3% apresentando sintomas psicológicos. O perfil sociodemográfico indicou uma maioria feminina (86,9%), com idades entre 35-44 anos e 45-60 anos, predominantemente casadas. No perfil profissional, 31% tinham 20 anos ou mais de experiência, 88,1% trabalhavam em espaços escolares formais e 78,6% em escolas públicas. Este estudo contribuiu para analisar os fatores que contribuem para o estresse desses profissionais, identificando suas principais fontes de estresse. Com esses dados, intervenções eficazes para garantir um ambiente de trabalho saudável e sustentável para os educadores têm sido planejadas e executadas pelo acolhimento psicológico da Plataforma CHA, a fim de realizar prevenção, manejo e promoção da saúde mental.