A investigação realizada na Universidade do Estado do Pará, em Belém, abordou a problemática do machismo no ambiente universitário, com um enfoque ampliado para todas as estudantes universitárias de diversos campi. Através de uma meticulosa revisão bibliográfica e um formulário de perguntas, os resultados revelaram a prevalência perturbadora do machismo e seus impactos negativos. O formulário foi respondido por estudantes de vários campi, proporcionando uma visão mais abrangente do problema. A maioria das estudantes relatou experiências de discriminação ou assédio baseado em gênero. Este dado alarmante reforça a necessidade urgente de políticas mais eficazes para combater o machismo, incluindo práticas de conscientização e acolhimento das vítimas. A revisão bibliográfica destacou que o machismo é um reflexo de normas culturais e sociais mais amplas que perpetuam a desigualdade de gênero. No entanto, também ressaltou o potencial da universidade como um espaço para desafiar e mudar essas normas. Os resultados sugerem que, apesar dos desafios significativos, há um desejo entre as estudantes de ver mudanças positivas. Muitas expressaram a esperança de que a universidade possa se tornar um ambiente mais seguro e inclusivo, onde as vítimas de machismo sejam acolhidas e apoiadas. Em conclusão, a pesquisa destacou a necessidade de combater o machismo na universidade. Os resultados podem informar futuras políticas e práticas para criar um ambiente universitário mais igualitário, que inclua práticas de conscientização e acolhimento das vítimas. A luta contra o machismo é uma responsabilidade coletiva que exige a participação de todos os membros da comunidade universitária. A universidade tem o dever de promover a igualdade de gênero e de garantir um ambiente de aprendizagem seguro e inclusivo para todas as estudantes.