A universidade oportuniza a agregação de saberes e formação holística do discente, no âmbito de sua área de conhecimento. No curso de Direito, o aluno tem contato com disciplinas dos mais diversos ramos do Direito Público e Privado, que lhe permitirão traçar sua rota de atuação profissional futura. A iniciação científica é uma atividade preponderante para a complementaridade da formação universitária, haja vista o modelo educacional atual não se pautar unicamente no ensino, mas estender-se a outros dois pilares que, com ele, apresentam interdependência: pesquisa e extensão. Esta integração conduz o profissional jurídico a um conhecimento multidimensional, que o permite contextualizar, sistematizar e empreender o conhecimento, fomentando uma transformação social, a partir de um olhar profissional, cuja formação ultrapassa aspectos meramente técnicos, instrumentais ou teóricos, e trazendo uma visão que reúne aspectos técnico-científicos, éticos, políticos, econômicos e socioculturais. Este é, inclusive, um pressuposto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para a educação superior. A pesquisa é um diferencial, na medida em que amplia o senso crítico do aluno e o fazer acadêmico, permitindo o contato com instrumentos de análise de dados. Assim, esta investigação é exploratória, analítica, com abordagem qualitativa, tendo sido realizada no segundo semestre de 2023, junto a acadêmicos matriculados e egressos do curso de Direito de uma Instituição de Ensino Superior de Fortaleza. Foi realizada uma análise dos dados sociodemográficos, traçando o perfil da amostra, com base em critérios de definição do Ministério da Saúde e do Ministério do Trabalho e Emprego, em relação às variáveis sexo, idade, ocupação e período em curso, estratificados em tabelas. Aponta-se, assim, a relevância de conduzir o acadêmico do curso de Direito aos grandes pilares da educação, contribuindo para a formação de profissionais corresponsáveis com o contexto comunitário em que estará profissionalmente inserido.