Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

PROJETO DE INTERVENÇÃO: UM OLHAR ANTIRRACISTA NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

A sugestão de pesquisar sobre esse tema iniciou a partir de uma percepção e reflexão sobre a necessidade de entendimento das crianças da zona rural, estudantes da Escola Municipal Valvina Espíndola do município de Cachoeirinha - PE sobre as diferenças entre os indivíduos pertencentes ao contexto escolar. O tema justifica-se, ainda, por mostrar-se cada vez mais relevante trabalhar essa questão dentro da escola, uma vez que se propagam diariamente notícias de práticas racistas nas instituições de ensino, das mais variadas formas, frutos da falta de conhecimento da sociedade. Esse trabalho fundamenta-se em autores como Aguiar, Piotto e Correa (2015), Cavalleiro (2017) e Santos (2005). A natureza da pesquisa é qualitativa e do tipo descritiva, com elementos explicativos. Esse projeto de intervenção pretende contribuir com a reflexão acerca das práticas mediadoras que acontecem na escola frente à necessidade que se tem por parte da criança negra, visando a compreensão dessas práticas para o processo de promoção da igualdade racial. Dessa forma, em nossa proposta, buscamos trabalhar os conceitos de diversidade, respeito, diferença e equidade, respeitando a faixa etária dos estudantes e suas curiosidades. A Lei nº 10.639/03, que institui a obrigatoriedade do ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira e Africana, representou um grande avanço no sentido da construção de uma educação antirracista. Posteriormente, essa lei foi modificada pela Lei nº 11.645/08, que tornou obrigatório também o ensino da História e Cultura Indígena, ainda assim, percebe-se que mesmo com as Leis e suas Diretrizes direcionando discussões e várias possibilidade de práticas sobre a temática (literaturas, músicas, brinquedos, brincadeiras, danças, culinárias etc.), ainda não encontramos um ensino que promova práticas pedagógicas antirracistas. Cabe a escola encontrar meios e possibilidades de adequar essas vivências à sua realidade.

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