De acordo com a teoria do processamento de informações, o cérebro possui uma memória temporária chamada de memória de trabalho, a qual é volátil e instável. Essa memória organiza as informações, processando-as através dos canais visual e verbal, e construindo esquemas mentais que serão armazenados na memória de longo prazo. Dessa forma, o infográfico, definido como uma ferramenta que une dados verbais e visuais, emerge como uma alternativa cujo potencial pode fornecer informações dinâmicas, evitando a leitura tediosa, excluindo imagens irrelevantes e organizando os dados de forma clara e objetiva. Nessa perspectiva, este estudo tem como objetivo discutir o potencial dos infográficos no ensino, mediante um relato de caso sobre sua aplicação, no qual se abordou o tema “Como ser um professor investigador? ”. Evidenciou-se que os infográficos podem contribuir com a compreensão de temas complexos e estimular o interesse dos alunos. No relato, observou-se que o uso dessa ferramenta facilitou a visualização e a organização das informações, ajudando os alunos a entenderem melhor o conceito de professor investigador. Sendo assim, conclui-se que o uso do infográfico se revela uma estratégia promissora para auxiliar o processo de ensino e aprendizagem, tornando o conteúdo mais acessível e engajante. Destarte, recomenda-se a incorporação dessa ferramenta em outras disciplinas e contextos educacionais para explorar seu potencial pedagógico.