Este artigo visa fomentar discussões acerca das práticas inclusivas realizadas nas salas de aula regular em parceria com a sala de recursos multifuncional, ampliando com isso, as possibilidades de pertencimento do aluno público alvo da educação especial na perspectiva inclusiva. Tendo em vista o fenômeno das emoções que são construtos sociais que podem interferir no sentimento de pertença e parceria nas práticas pedagógicas. Objetivamos discutir as barreiras comunicativas e interacionais que inviabilizam a parceria nesse protagonismo existente no espaço escolar. Como arcabouço teórico utilizamos a literatura da autora Mantoan (2013) que aborda temas fundamentais em relação à inclusão escolar; Lustosa (2022) infere os estudos sobre educação inclusiva, práticas pedagógicas e formação de professores; Silva e Almeida (2021) que analisam as emoções como fenômeno social que afetam a conexão ou desconexão do processo interacional. O percurso metodológico escolhido foi: discussões bibliográficas, documentos e observações diretas no cotidiano de uma escola municipal de Fortaleza/Ce. Os resultados esperados são discussões preliminares da junção de referências bibliográficas e observação direta. Não pretendemos com esse artigo concluir resultados definitivos, e sim, fomentar futuras reflexões que possibilitem novos olhares sobre a educação inclusiva na perspectiva de uma relação de parceria entre a sala de aula regular e a sala de recurso multifuncional.