No âmbito do ensino da Língua Portuguesa, os educadores têm enfrentado desafios significativos nos últimos tempos. O ensino tradicional, centrado em regras gramaticais e exercícios mecânicos, persiste, apesar das demandas por métodos mais dinâmicos e contextualizados. Conforme Gonçalves (2019) destaca em sua obra sobre morfologia, a compreensão da estrutura das palavras é crucial para o desenvolvimento da competência linguística dos alunos. No entanto, esse processo é permeado por complexidades, como salienta Silva (2010), ao discutir a persistência do ensino tradicional de gramática em contraposição à prática de Análise Linguística. Neste contexto, Antunes (2014) propõe uma abordagem alternativa na obra "Gramática contextualizada limpando o pó das ideias simples", argumentando a favor de estratégias que conectem a gramática à realidade dos alunos, tornando o ensino mais relevante e eficaz. Portanto, sugerem-se estratégias que contemplem atividades práticas e contextualizadas (Almeida et al. 2021), bem como a incorporação de tecnologias educacionais (Almeida, 2007). O objetivo é tornar o ensino mais eficiente, interessante e produtivo, facilitando o entendimento e a aplicação dos conceitos de morfologia. Este estudo, portanto, foca em contribuir para a reflexão acerca de práticas pedagógicas no ensino fundamental, visando fortalecer e tornar mais acessível à educação linguística.