A ascensão da era digital, em decorrência da disseminação dos recursos tecnológicos em ordem global, faz com que a tecnologia esteja cada vez mais presente no cotidiano da sociedade hodierna. Sendo assim, é inevitável que tal cenário se estenda ao contexto escolar, haja vista que o público jovem é o mais ativo no meio virtual, seja através de redes sociais, jogos e diferentes aplicativos disponíveis em seus smartphones. Entretanto, a inserção desses aparelhos no âmbito educacional é cercada por controvérsias, pois, como trata-se de um fenômeno recente, diferentes concepções surgem sobre como o corpo docente deve agir diante dos recursos tecnológicos no ambiente escolar. Nesse sentido, o objetivo geral desta pesquisa consiste em analisar a perspectiva de professores da educação básica sobre o uso do aparelho celular nas escolas. Como metodologia, adotamos o método qualitativo, e o procedimento empregado para coleta de dados foi um formulário on-line através da plataforma Google Forms com perguntas previamente selecionadas, que teve como público-alvo professores de cinco escolas públicas da educação básica no Agreste Pernambucano. Através da análise das respostas dos docentes, percebemos que, embora acreditem que o celular possa prejudicar o processo de ensino-aprendizagem, os participantes não descartam a possibilidade de utilizar essa mesma ferramenta como instrumento pedagógico em suas aulas, e que este pode ser bastante útil quando usado com um propósito. Sendo assim, destacamos que é preciso, de fato, que haja um controle do uso do celular durante a aula, para que os estudantes não desviem seu foco do conteúdo aplicado. No entanto, é interessante que os professores também possam incluir a tecnologia de forma produtiva em sala de aula e buscarem por formações continuadas, visto que há uma lacuna na formação inicial no que se refere ao uso de tecnologias como ferramentas pedagógicas.