Partindo da premissa de que os jogos digitais são pouco explorados em sala de aula como recurso para o ensino-aprendizagem na alfabetização, este estudo se propôs a verificar as possibilidades e limitações de jogos digitais gratuitos e pré-selecionados para o aprendizado da escrita em uma turma de crianças da rede particular do município de Natal/RN do último nível de ensino da Educação Infantil. Para tanto, organizou-se, a partir de instrumento de análise de jogos digitais elaborado por Vilarinho e Leite (2015), um acervo de jogos digitais convergentes com alguns princípios teóricos de Piaget (1974) e Vygotsky et al. (1998) e os níveis de conceitualização da escrita estabelecidos pelas estudiosas Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1999), assim como o conceito de letramento pela linguista Magda Soares (2002). A problemática partiu do seguinte questionamento: Quais as possibilidades e limitações de jogos digitais gratuitos de alfabetização para o desenvolvimento dos níveis de escrita de crianças em processo de alfabetização? Para responder tal questionamento, a fundamentação teórica pautou-se nos conceitos de alfabetização e letramento, de jogo digital e de criança. O método utilizado para a investigação caracterizou-se como uma abordagem exploratória amparada em pesquisa documental e bibliográfica de caráter analítico e natureza qualitativa. Alicerçada nos dados colhidos da aplicação dos jogos, a pesquisa culminou por apresentar a análise das possibilidades e limitações dos jogos digitais utilizados para o processo de alfabetização, em especial a aquisição da linguagem escrita.