Esta pesquisa aborda discussões sobre as relações étnico raciais brasileiras, que aqui trataremos da identidade negra, abordando aspectos históricos e conceituando, relacionando a compreensão do processo de construção da mesma nos sujeitos negros no processo de formação profissional no ensino superior. A presente pesquisa tem como objetivo geral investigar como se dá a construção da identidade negra durante a formação inicial dos discentes no curso de Pedagogia da Universidade Federal do Piauí do campus Amílcar Ferreira Sobral (UFPI/CAFS). Procede-se da metodologia de uma pesquisa qualitativa, os participantes desta pesquisa forão os discentes do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Piauí do campus Amílcar Ferreira Sobral (UFPI/CAFS) na cidade de Floriano-PI. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa explicativa e de campo, a partir de amostra, tendo como instrumento para coleta de dados a observação, entrevista despadronizada ou não-estruturada/semiestruturada e analisadas a partir do método de categorização e da hermenêutica. E para fundamentar nossa discussão referenciamos autores, tais como, Moura (1988), Munanga (2007), Gomes (2003), Fanon (2008), Almeida (2018), Pinto (1993) Sousa (1983), Santos (1994) e Domingues (2007). Observou-se que se autodeclarar negro no Brasil é assumir uma luta contra o preconceito, a discriminação e passar por muitas vezes por um processo doloroso de injúria racial. A identidade negra percebe-se através dos discursos dos teóricos e dos relatos da nossa pesquisa passa por um processo de negação ou podemos classificar como de amenização, a partir que estes sujeitos se aceitam através do que a cultura do branqueamento impõe através de símbolos da cultura branca.