Atualmente, vivemos na chamada “era da informação”, e de modo acelerado, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) estão alcançando públicos mais amplos e se tornando cada vez mais acessíveis. Nesse contexto, a ascensão de ferramentas de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, abrem novas possibilidades para a educação, permitindo que alunos e professores explorem seu potencial para personalizar o aprendizado, automatizar tarefas e oferecer feedback instantâneo sobre os seus desempenhos. No entanto, é importante ressaltar que a utilização de IAs na educação também suscita uma série de questões éticas e morais. É preciso levar em consideração que as IAs não substituem o profissional docente e que sua aplicabilidade precisa ser cuidadosamente ponderada, pois existe o risco de plágio ou de informações errôneas em suas respostas. Outro ponto de atenção é a possibilidade de os usuários se tornarem menos críticos ao delegar à IA a verificação da veracidade das respostas, se tornando, desta forma, um retrocesso para a educação. Diante disso, a presente pesquisa tem como objetivo verificar se é possível utilizar as IAs como ferramentas que agreguem valor e facilitem o processo de ensino- aprendizagem. Para essa tarefa, será realizada uma revisão bibliográfica da literatura e se baseará em pesquisas como as de Bévort e Belloni, que discutem sobre a inclusão das TICs e TIDICs como ferramentas no meio educacional, e as de Parreira e colaboradores, que dialogam sobre a percepção de professores mediante os desafio das tecnologias de inteligência artificial na Educação. Evidenciamos que a utilização de IAs na educação pode ser uma ferramenta agregadora para melhorar a qualidade de ensino-aprendizagem. Todavia, é importante estar atento aos desafios e utilizá-las de forma responsável e consciente, compreendendo que as IAs são apenas ferramentas de apoio, não substitutas da função do professor.