O texto aborda a importância da inclusão e da diversidade nas práticas pedagógicas, especialmente no contexto de lidar com crianças com comportamento disruptivo. Destaca-se a necessidade de superar currículos tradicionais que não atendem às necessidades diversas dos alunos. Propõe-se fortalecer abordagens pedagógicas e estratégias educativas para melhorar o trabalho com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que têm se tornado mais comuns. O objetivo é capacitar os professores para lidar com essas crianças, analisar suas práticas em sala de aula e desenvolver intervenções adequadas, incluindo o uso de diálogos e círculos de cultura. O estudo será realizado com professores da Escola de Ensino Fundamental Francisco Monte, na zona rural do Estado do Ceará. A metodologia é do tipo qualitativa e busca compreender como os professores ensinam crianças com TEA, tanto na escola quanto em casa. Ela se baseia no modelo de Paulo Freire, especialmente no Círculo de Cultura, que enfatiza reflexão e diálogo. Utiliza observação participante e diário de campo para coletar dados. Identifica temas importantes a partir das conversas em sala de aula e elabora fichas resumidas com esses temas para validação coletiva. A pesquisa em andamento foca nos primeiros resultados sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que afeta a interação social, comunicação e comportamentos repetitivos. Comportamentos disruptivos, como agressões e irritabilidade, são comuns no TEA e podem dificultar o ensino e a integração social. A formação docente enfrenta desafios em pesquisa, capacitação pedagógica e atendimento às demandas profissionais. Para desenvolver competências de ensino, é necessário envolver os alunos em diversas situações de aprendizagem e usar metodologias participativas e tecnologias digitais. O currículo mais eficaz é aquele que se adapta às necessidades dos alunos e os envolve ativamente.