O sistema educacional brasileiro tem sido objeto de diversas críticas ao longo dos anos. Apesar de um investimento considerável em educação, cerca de 6,4% do PIB, alguns problemas estruturais persistem. As avaliações externas têm sido amplamente utilizadas como uma ferramenta para medir o desempenho educacional em diversas partes do mundo. No entanto, há um debate em andamento sobre a validade e a representatividade dessas avaliações em relação à realidade educacional das escolas e dos alunos. Estudos mostram que apenas uma pequena porcentagem de alunos de escolas públicas atinge o nível adequado de aprendizado em disciplinas fundamentais como matemática e leitura. O estudo investigou o impacto das práticas de avaliação na formulação de instrumentos de avaliação da aprendizagem e na condução de pesquisas na Escola Estadual Militar Tiradentes “Cabo José Martins de Moura” em Confresa-MT, com estudantes de 17 e 18 anos. A pesquisa incluiu questionários para alunos, além de revisão bibliográfica seletiva. Os resultados indicaram que a maioria dos participantes reconhece a importância das avaliações externas para avaliar o desempenho, embora haja preocupações com manipulação de resultados. Considerando esses achados, é fundamental garantir a integridade das avaliações para promover uma educação de qualidade. Este estudo ressalta a necessidade de avaliações precisas e transparentes para orientar políticas educacionais eficazes. A manipulação de resultados pode comprometer a qualidade da educação, prejudicando os alunos e distorcendo a realidade do ensino. Portanto, é crucial adotar medidas para garantir a integridade das avaliações e promover uma cultura de transparência e responsabilidade no sistema educacional. Além disso, a participação ativa dos alunos e professores na formulação e implementação de práticas avaliativas pode contribuir significativamente para melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem.