O presente artigo traz uma abordagem crítica acerca da práxis docente da EA ante as disposições legais estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Possui como objetivos: desenvolver um trabalho que resulte em possíveis orientações para o desenvolvimento da Educação Ambiental de maneira crítica que possa ir além das fronteiras disciplinares de forma a evidenciar os aspectos progressistas, crítico e reflexivos quanto à educação ambiental prevista na lei de Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação ambiental de forma a impactar na práxis docente, dando efetividade e ressignificando o texto legal. Os procedimentos metodológicos da pesquisa são exploratórios e explicativos com abordagem qualitativa, análise de conteúdos através de pesquisas (bibliográficas e documentais). A EA precisa ser trabalhada nas escolas dentro da perspectiva de mudança, para além de uma consciência de preservação. Contudo na práxis docente a Educação Ambiental é trabalhada de forma superficial, como tema transversal e de somenos importância, o que faz com que o conteúdo crítico e transformador previsto no texto legal seja inócuo caso não seja adotada uma práxis docente com conteúdo crítico e reflexivo com resultados transformadores. A EA crítica considera os aspectos que articulem questões sociais e ambientais. Tratar a educação ambiental crítica com um enfoque transformador das relações sociais que levam a desagregação ambiental. A EA reprodutora é disciplinante e moralista, busca sensibilizar o indivíduo com atitudes, mas que não possui efeitos, pois não ataca o aspecto causal, inviabiliza ações de mudança efetiva, atuando na consequência e não na causa, enquanto a educação ambiental crítica é vista como um processo político e crítico para a construção de uma sociedade sustentável do ponto de vista social, ambiental e enquanto direito humano fundamental. Assim, esta pesquisa visa abordar a EA crítica, emancipatória e transformadora e estabelecer uma práxis que gera uma mudança no sistema.