A classe hospitalar surge no sentido de atender às necessidades educacionais de crianças e adolescentes hospitalizados, possibilitando que o direito à escolarização seja concedido e diminuindo a evasão escolar para esse público. Assim, durante esse período é essencial a parceria entre a educação e a saúde, permitindo o contato indireto da escola com o aluno hospitalizado, por meio da classe hospitalar. Neste sentido, a presente pesquisa visa analisar as práticas pedagógicas desenvolvidas em um hospital infantil filantrópico na cidade do Natal-RN, com foco no uso da Tecnologia Assistiva e da Comunicação Alternativa como instrumentos capazes de proporcionar a inclusão e contribuir com as práticas pedagógicas. Dessa forma, por meio desses recursos, os aprendizes podem ampliar suas habilidades e apropriação das múltiplas linguagens de maneira inclusiva. A pesquisa se caracteriza como qualitativa e investigativa abordando questionários, entrevistas, análise documental e observação participante. A pesquisa está apoiada nos estudos de Mutti (2016), Fernandes et al (2020), Pereira (2017), Bersch (2017), Nunes (2020) e Deliberato (2009; 2011) no que se refere à pedagogia hospitalar e práticas inclusivas. Como resultado, serão fornecidas possibilidades para desenvolver o trabalho do educador, desempenhando na classe hospitalar o fazer docente com práticas inclusivas que atendam as necessidades dos alunos com deficiência, proporcionando aos estudantes meios de melhor adesão da aprendizagem e inclusão por meio de recursos educacionais tecnológicos assistivos e da comunicação alternativa.