Diante dos inúmeros desafios enfrentados na escola pública, os temas que envolvem a inclusão cada vez mais são solicitados pela legislação a estarem presente no âmbito escolar. Dessa maneira, é necessário pensar ações e práticas que consigam atender a legislação vigente; ademais, é urgente que a escola seja um lugar que abrigue a diversidade. Isto posto, apresentar ações e práticas no contexto da escola pública na relação entre sala de aula comum e sala de Atendimento Educacional Especializado, considerando a inclusão de alunos (as) com deficiências e outros transtornos do desenvolvimento, se faz objetivo deste trabalho. Para tanto, seguimos uma abordagem qualitativa e, para produção de conhecimentos, utilizamos o relato de experiência, apresentando a descrição de intervenções e reflexões críticas acerca das vivências. A fim de embasar as ponderações aqui compartilhadas, utilizamos os estudos de Lakatos e Marconi (2003); Silva e Meneses (2005); Lustosa (2002); Nozu, Siems e Kassar (2021); Figueiredo (2008), dentre outros. Assim, os dados da pesquisa elucidam que a construção de uma escola inclusiva se faz, também, mediante a implementação de práticas e atitudes que se alicerçam em um olhar atento às potencialidades do educando, e não apenas as suas dificuldades. Em suma, apesar dos desafios do cotidiano da escola pública, esse é um espaço que, com apoio da comunidade escolar e do Poder Público, pode atuar como catalisador de uma sociedade mais inclusiva e aberta às diferenças.