A pesquisa analisou a interação entre a linguagem das mulheres e a formação do arquétipo feminino, tendo como obra de estudo "Metade Cara, Metade Máscara" de Eliane Potiguara. O referencial teórico-metodológico englobou áreas como linguística, psicologia e estudos de gênero. Utilizando abordagem qualitativa, foram coletados dados através de entrevistas em profundidade e análise de discursos de mulheres de distintos contextos culturais e sociais. A investigação concentrou-se nas escolhas linguísticas, padrões de comunicação e temas recorrentes nas narrativas das participantes. Os resultados destacaram o papel essencial da linguagem na construção e fortalecimento do arquétipo feminino, com as mulheres frequentemente adotando uma linguagem positiva e empoderadora para desafiar estereótipos de gênero. Observou-se também uma diversidade de linguagens para representar a feminilidade, refletindo a multiplicidade de identidades de gênero e experiências das mulheres. Um achado significativo foi a capacidade da linguagem de desafiar as expectativas sociais, sugerindo um papel ativo das mulheres na redefinição das normas de gênero. Em síntese, a pesquisa evidenciou a ligação intrínseca entre a linguagem das mulheres e a construção do arquétipo feminino na obra "Metade Cara, Metade Máscara", demonstrando como a linguagem é uma ferramenta poderosa na criação e transformação das representações sociais de feminilidade, permitindo que as mulheres influenciem ativamente a construção de sua identidade de gênero.