As práticas corporais de aventura ganharam destaque como unidade temática na Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017), abrindo assim maiores possibilidades para a vivência destas nas escolas de todo o Brasil. Este trabalho tem como foco apresentar possibilidades de utilização da referida unidade temática na escola, especificamente, com o relato de experiência de ensino da modalidade esportiva surfe. A Metodologia de Pesquisa Colaborativa é aqui utilizada com o intuito de propiciar uma maior reflexão sobre experiências de ensino dos autores, potencialização das possibilidades didáticas da Educação Física escolar e divulgação de experiências exitosas para professores e pesquisadores, com embasamento teórico em Ibiapina (2008), Gasparotto (2016) e Florêncio (2017). Para as discussões sobre saberes docentes foi utilizado Tardif (2013). No que concerne à temática das práticas corporais de aventura utilizamos os referencias teóricos: Pereira et al (2010), Schwartz et al (2013) e Inácio (2014). A iniciativa partiu de dois docentes de uma escola dos anos finais do ensino fundamental da Rede Municipal de Educação de Fortaleza, Ceará, com o intuito de propiciar aos estudantes uma experiência educativa diferenciada e divertida de vivência da modalidade surfe. Além dos dois professores-autores deste trabalho, três monitores de projetos da prefeitura, que estavam vinculados à escola, e dois monitores da escolinha de surfe, que disponibilizou os materiais, também ficaram responsáveis pelos 29 alunos durante a vivência no litoral. Seguindo todas as recomendações indicadas pelos professores nas aulas que antecederam a vivência, os estudantes conseguiram vivenciar está prática de forma exitosa, gerando assim, satisfação e entendimento sobre a modalidade.