Na escola, alunos surdos podem apresentar dificuldades na aprendizagem, dentre outros fatores, evidencia-se a ausência de metodologias efetivas para esse público estudantil. Nesse sentido, o uso de atividades lúdicas se revela como um importante instrumento de aprendizagem, pois é através dele que o aluno pode assimilar conteúdos de maneira ativa, divertida e inclusiva. Portanto, objetiva-se, com este estudo, reunir dados acerca da utilização de atividades lúdicas no Ensino de Química para alunos surdos. A metodologia de trabalho adotada orientou-se através de uma revisão literária integrativa. Para tanto, foram realizadas pesquisas no portal Periódicos CAPES, utilizando de palavras-chave como: Ensino de Química; Atividades lúdicas; Alunos surdos. Os critérios utilizados para filtragem de trabalhos foram: proximidade com o Ensino de Química; metodologias eficazes destinadas a alunos surdos; período de dez anos de publicação das obras. Por conseguinte, com o intuito de facilitar a aprendizagem de conteúdos da disciplina de Química para alunos surdos, a implementação de atividades lúdicas, utilizando materiais que estimulem sentidos como o tato e a visão, torna-se uma alternativa promissora. Lugo et al (2023) propôs a “Jenga dos Alcanos” em uma escola bilíngue. Rocha et al (2019) aborda a utilização de um software com 60 questões de Química. Silva e Delfino (2016) reúnem autores com diversas propostas como: “Super Átomo”, ideal para o estudo da teoria atômica e “Ludo Químico” um jogo de tabuleiro sobre o conteúdo de nomenclatura de compostos orgânicos. Infere-se, que as atividades lúdicas no Ensino de Química funcionam efetivamente, tornando possível a relação entre ensino e aprendizagem. Dessa forma, além de incentivar o interesse dos alunos pela Química, o estímulo de outros sentidos, inseridos em um contexto lúdico, viabiliza a aprendizagem de alunos surdos de maneira ativa e inclusiva, salientando ainda que é preciso um certo domínio da Libras para a efetivação dessa prática.