Ao buscarmos falar sobre inclusão, devemos nos basear a partir da etimologia da própria palavra que significa: incluir, fazer parte, inserir, introduzir, torná-las participantes da vida econômica, política e social, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da sociedade, do Estado e do poder público. Nessa perspectiva, a educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. O presente trabalho, visa exemplificar experiências docentes no ensino de língua portuguesa durante a pandemia da COVID-19, e mostrar como alunos surdos, podem ter conhecimentos teóricos e práticos a respeito da língua portuguesa e da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, visando a perspectiva de romper com as barreiras comunicativas existentes entre surdos e ouvintes, no contexto inclusivo atual através do uso das TIC’s, no antes, durante e posterior a pandemia da COVID-19. Conjecturando a partir da realidade do Centro de Ensino Déborah Correia Lima, localizada no município de São Bernardo – MA, sendo a mesa, a única escola da rede estadual que recebe alunos surdos neste município. Além de buscar versar a partir de aportes teóricos que fundamentem essa pesquisa, tais como: SILVA (2019), VYGOTSKY (1978), PEDROSO (2001), MORAN (2013), ALMEIDA (2007), CASTRO E BEZERRA (2012).Visto que a partir de um relativo processo de democratização do acesso as tecnologias e com as mudanças curriculares nos anos 90, as tecnologias da informação e comunicação passam a ser usadas como um recurso facilitador da aprendizagem, no sentido de auxiliar o aluno na sua construção de conhecimento e assim poder desenvolver um pensamento crítico na sociedade contemporânea. Desta forma, faz-se necessário refletir sobre a formação de professores de língua portuguesa na perspectiva inclusiva, a qual caracteriza-se como ação fundamental para que a inclusão educacional ocorra de fato na rede regular de ensino.