O objetivo do artigo é a análise e sistematização das teses e dissertações que tratam do o uso das tecnologias digitais interativas nas exposições cientificas de museus e centros de ciências. Enquanto campo multidisciplinar, as exposições científicas e seu potencial educativo tem interessado a profissionais de áreas como licenciaturas, tecnologias da informação e computação, design, entre outras. Os novos paradigmas expositivos têm se orientado pelas tendências da preocupação com linguagens inclusivas e de valorização da diversidade; sustentabilidade das exposições; pesquisa e valorização dos saberes tradicionais entre outros. Apesar das expressivas pesquisas sobre museologia, há uma lacuna com o viés do uso das TDCIs. A metodologia utilizada é a pesquisa documental qualiquantitativa, a partir do portal da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Entre os objetivos dos museus e centros de ciências está principalmente a divulgação científica. Transformar a visita em uma experiência significativa pode colaborar para os processos de aprendizagem não escolar, combater fake news, e engajar os visitantes de forma cidadã. Apesar da disseminação no uso de realidade virtual, jogos e telas interativos, projeções imersivas, simuladores, painéis touch, os resultados mostram que as pesquisas ainda precisam avançar no sentido de indicar em que medida e porque as tecnologias utilizadas podem promover resultados efetivos para além do entretenimento. Tal avanço poderia resultar no uso e criação de novos dispositivos tecnológicos que transformem, cada vez mais, a experiência do visitante em um lazer de valor, no sentido das referências identitárias entre outros, bem como em aprendizado científico, ou ainda na descoberta de novos talentos jovens para as