O brincar é um ato inerente ao ser humano que se é construído desde as primeiras instancias de sua infância, ação esta que permite a aproximação do individuo ao conhecimento cientifico e o auxiliando no desenvolvimento de relação interpessoais. Todavia, nota-se que o aumento de politicas neoliberais que visam uma educação mecanicista em detrimento de uma construtivista, o desenvolvimento da criatividade dos educandos é desprezado. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo traçar uma análise do brincar a partir de uma série sul-coreana, a fim de demonstrar que apesar das culturas permanecerem distintas, a concepção de infância adotada pelos países permanece ultrapassada, assim como apresentar as contribuições que a ludicidade tem para com a formação humana e acadêmica destes indivíduos cursantes. Trata-se, portanto, de uma pesquisa exploratória, no qual há uma análise da presente produção cinematográfica e posteriormente um levantamento de dados bibliográficos, por modo de fundamentar as pautas evidenciadas neste processo de filmagem. Os resultados aparentes deste estudo confirmam o retorno do processo de adultização das crianças anteriormente ocorrida no período colonial, em que os jogos e brincadeiras tornam-se ausentes em seu ambiente de convívio, sendo este local envolvido pela excessividade de atividades escolares e os eletrônicos. Em síntese geral, esta pesquisa ao associar-se à uma série asiática, demonstra conflitos evidenciados em todo território mundial permeados pela ludicidade, sendo necessário a abordagem de um olhar mais aguçado sob as politicas públicas educacionais destinadas à infância, e suas posteriores aplicações e permanências no ambiente educativo.