O estudo adota uma abordagem qualitativa respaldada pela metodologia de revisão teórica integrativa, onde propõe uma análise mais profunda sobre os impactos da brincadeira no desenvolvimento infantil, com um foco específico nas implicações que essa prática possui para crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Reconhecendo que a experiência lúdica é intrinsecamente conectada a aspectos biopsicossociais, nosso objetivo é explorar de que maneira esse processo influencia as crianças com TEA, levando em consideração suas particulares dificuldades nas interações sociais e no envolvimento com o ambiente. A fundamentação teórica desta revisão teórica adota a perspectiva sócio-histórica de Vygotsky, utilizando livros e levantamentos teóricos de publicações entre os anos de 2012 e 2022, criteriosamente selecionados em plataformas digitais, como Scielo, Portal de Periódicos da CAPES e Google Acadêmico. Os subtítulos "O brincar sob a perspectiva sócio-histórica," "Aspectos do Transtorno do Espectro Autista (TEA)" e "A importância do brincar para a criança com TEA" servem como referencial teórico, baseando-se em contribuições significativas de Vygotsky (1991), Foltran e Rosin (2015), Martins (2009) e Costa (2010). Como conclusão, destacamos que a promoção de experiências por meio do brincar desempenha um papel crucial no enriquecimento das estruturas psicológicas, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de sujeitos progressivamente autônomos. É imperativo não subestimar essa capacidade, especialmente quando se trata de crianças com TEA. Com uma mediação apropriada e estímulos adequados, essas crianças demonstram um potencial notável para se desenvolver plenamente, utilizando a brincadeira como uma ferramenta eficaz nesse processo.