As metodologias ativas representam uma abordagem pedagógica inovadora, centrada no estudante, que redefine a tradicional dinâmica de ensino. Ao fomentar a participação ativa e reflexiva, essas metodologias buscam ir além da mera transmissão de conhecimento, promovendo a construção ativa do saber. O papel do educador, nesse contexto, é de facilitador, criando um ambiente propício para o desenvolvimento integral do aluno. Este projeto de pesquisa visa analisar a evolução, ou sua possível ausência, das metodologias ativas, considerando-as como elementos influentes na promoção da inclusão no cenário educacional brasileiro. O recorte temporal abrange os anos de 2017 a 2019 (pré-pandemia) e 2022 a 2023 (pós-pandemia), proporcionando uma investigação sobre as mudanças, se houverem, nessas abordagens ao longo desses períodos distintos. A metodologia adotada foi baseada em revisão bibliográfica e análise de artigos científicos, utilizando critérios de seleção rigorosos para garantir a qualidade e representatividade dos dados. A justificativa para este tema reside na importância de compreender como as metodologias ativas podem ser eficazes na promoção da participação e inclusão em diferentes contextos, contribuindo para a construção de ambientes educacionais mais equitativos e participativos. Concluiu-se que o uso de metodologias ativas já estava em ascensão antes da pandemia, com educadores explorando abordagens mais participativas e, embora o uso de tecnologias educacionais estivesse crescendo, não era tão predominante como ao longo da pandemia. Durante e após esse período, houve uma aceleração na integração de tecnologias educacionais, impulsionando o uso de metodologias ativas durante o ensino remoto. A flexibilidade e adaptabilidade dessas metodologias se tornaram mais evidentes, o que influenciou sua continuidade no retorno às aulas presenciais.