A presente pesquisa faz uma busca pelos conceitos do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) com o propósito de elencar seus princípios norteadores, reverberando em estratégias que definam acessibilidade para todos, sem barreiras físicas ou curriculares e propondo soluções educacionais eficazes. Estabelece também os conceitos de deficiência visual permeando pelas dificuldades e necessidades desses estudantes em um ambiente escolar. Também propõe que os mapas táteis possuem essas qualificações propostas pelo DUA e se apresenta como uma possibilidade educacional inclusiva nas aulas de cartografia aos deficientes visuais. A fundamentação teórica sobre DUA percorre sobre o framework do Center for Applied Special Technology (CAST, 2011) e a pesquisa de Bock (2019), com as contribuições dos autores que fundamentam a cartografia tátil, como Almeida (2008), Andrade (2014), Carmo (2009), Castellar (2011), Chaves (2010), Loch (2008), Nogueira (2008), Sena (2002), Vasconcellos (1993) e Ventorini (2007). Os mapas táteis podem ser desenvolvidos e criados dentro da sala de aula regular, permitindo a todos os alunos a construção de seu conhecimento, a percepção dos fatos e conceitos trabalhados e a mútua cooperação na aprendizagem português/Braille. Para a elaboração dos mapas táteis, o processo ocorre em três etapas: Coletas de dados e informações a serem utilizados no mapa adaptado e reproduzidos em relevo; Recorte e reprodução de materiais táteis de fácil aquisição e que possam ser facilmente identificados, de maneira segura, através do tato; A reprodução sobre o mapa, tanto em português como em Braille, para que o mapa possa ser devidamente lido e interpretado por qualquer pessoa, deficiente visual ou vidente. Esta pesquisa conclui que os mapas táteis são uma ferramenta incrível para promover o Desenho Universal para Aprendizagem (DUA), que busca criar ambientes educacionais acessíveis e inclusivos para todos os alunos, independentemente de suas habilidades ou limitações.