Este artigo tem como objetivo analisar a violência simbólica de gênero, presente nos espaços hipermidiáticos, sobre tudo com o fortalecimento de uma cultura voltada à concepção da imagem feminina estereotipada, baseada nas imagens de cunho erótico e inferiorizado em relação à presença masculina. Para tanto utilizamos o ambiente socializante dos jogos online, onde os personagens femininos, avatares , representam de forma direta este modelo de violência, não perceptível aos primeiros contatos dos gamers com os ambientes hiperlúdicos, porém, contida nos jogos online de forma coesiva e coercitiva, demonstrando um posicionamento masculinizado da imagem feminina, disseminada e reproduzida pelos meios lúdicos midiáticos de forma direta ou indireta de dominação. Esta formatação do modelo de violência surge com base na caracterização das relações de poder e repressão no universo hiperlúdico, estas relações encontram-se presentes e cristalizadas.