Artigo Anais XI CONAGES

ANAIS de Evento

ISSN: 2177-4781

ESTÁ A HETEROSSEXUALIDADE PARA A HOMOSSEXUALIDADE ASSIM COMO A NATUREZA PARA A CULTURA? O HOMOSSEXUAL COMO O OUTRO

Palavra-chaves: FEMINISMO, GÊNERO, HOMOSSEXUALIDADE, HETERONORMATIVIDADE, HETERONORMATIVIDADE Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission Gênero, Sexualidades e Modos de Subjetivação
"2015-06-03 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 10626
    "edicao_id" => 31
    "trabalho_id" => 408
    "inscrito_id" => 1076
    "titulo" => "ESTÁ A HETEROSSEXUALIDADE PARA A HOMOSSEXUALIDADE ASSIM COMO A NATUREZA PARA A CULTURA? O HOMOSSEXUAL COMO O OUTRO"
    "resumo" => "Este trabalho tem por objetivo, partindo das perspectivas teóricas feministas inscritas nos textos “Está a Mulher para o Homem Assim Como a Natureza Para a Cultura?” de Sherry Ortner e “A Feminista como o outro” de Susan Bordo, traçar um paralelo entre a questão da desigualdade de gênero e a hierarquização das sexualidades. Partiu-se, portanto, de uma perspectiva de estudos relacionada a “gênero” para uma voltada às sexualidades e sua normatização. Evidentemente não pretendemos aqui tornar essas duas categorias de análise estanques e fragmentadas – como o faz a ciência positivista – pois entendemos que gênero e sexualidade estão intimamente ligadas para explicar a realidade social e os fenômenos ligados a elas. De modo a embasar a hipótese ventilada no título do trabalho, buscou-se, por meio da análise de quatro chamadas jornalísticas extraídas de sites e portais de considerável visibilidade na internet, demonstrar como a identidade homossexual — e dos demais dissidentes da heterossexualidade, como travestis, transexuais, intersexuais, entre outros — é vista como “a outra”, constituindo-se como marcador em contextos que não dizem respeito, a priori, à orientação sexual ou à identidade de gênero, subsidiando a manutenção da heteronormatividade social. Nos achados desse estudo, percebemos a hierarquia presente na noção de heterossexualidade em detrimento da homossexualidade nos discursos jornalísticos que põem em evidência a condição inferior das identidades não-heterossexuais. Assim, a heterossexualidade seria um elemento da natureza humana, uma dádiva divina, com funções reprodutivas que não pode ser subvertida e a homossexualidade um desvio, uma incorreção, um pecado ou promiscuidade adquirida por meio da cultura e suas influências externas e mundanas. Por isso, defendemos a ruptura com a estrutura binária heterossexual/homossexual, pois essa lógica, inventada pela Ciência Moderna e suas ramificações como a Medicina, a Pedagogia, a Psicologia, entre outras, sustenta as posições sociais que produzem iniquidades de várias ordens e excluem um conjunto de identidades que não podem ser abarcadas por essas duas noções."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission"
    "area_tematica" => "Gênero, Sexualidades e Modos de Subjetivação"
    "palavra_chave" => "FEMINISMO, GÊNERO, HOMOSSEXUALIDADE, HETERONORMATIVIDADE, HETERONORMATIVIDADE"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV046_MD1_SA4_ID1076_04052015184331.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:57"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:14:40"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "BRUNO RAFAEL ALVES CORREIA"
    "autor_nome_curto" => "BRUNO CORREIA"
    "autor_email" => "brunorafael.correia@gmail"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-conages"
    "edicao_nome" => "Anais XI CONAGES"
    "edicao_evento" => "XI Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidades"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/conages/2015"
    "edicao_logo" => "5e4d926732858_19022020165415.jpg"
    "edicao_capa" => "5f1840e819853_22072020103640.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-06-03 00:00:00"
    "publicacao_id" => 16
    "publicacao_nome" => "Revista CONAGES"
    "publicacao_codigo" => "2177-4781"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 10626
    "edicao_id" => 31
    "trabalho_id" => 408
    "inscrito_id" => 1076
    "titulo" => "ESTÁ A HETEROSSEXUALIDADE PARA A HOMOSSEXUALIDADE ASSIM COMO A NATUREZA PARA A CULTURA? O HOMOSSEXUAL COMO O OUTRO"
    "resumo" => "Este trabalho tem por objetivo, partindo das perspectivas teóricas feministas inscritas nos textos “Está a Mulher para o Homem Assim Como a Natureza Para a Cultura?” de Sherry Ortner e “A Feminista como o outro” de Susan Bordo, traçar um paralelo entre a questão da desigualdade de gênero e a hierarquização das sexualidades. Partiu-se, portanto, de uma perspectiva de estudos relacionada a “gênero” para uma voltada às sexualidades e sua normatização. Evidentemente não pretendemos aqui tornar essas duas categorias de análise estanques e fragmentadas – como o faz a ciência positivista – pois entendemos que gênero e sexualidade estão intimamente ligadas para explicar a realidade social e os fenômenos ligados a elas. De modo a embasar a hipótese ventilada no título do trabalho, buscou-se, por meio da análise de quatro chamadas jornalísticas extraídas de sites e portais de considerável visibilidade na internet, demonstrar como a identidade homossexual — e dos demais dissidentes da heterossexualidade, como travestis, transexuais, intersexuais, entre outros — é vista como “a outra”, constituindo-se como marcador em contextos que não dizem respeito, a priori, à orientação sexual ou à identidade de gênero, subsidiando a manutenção da heteronormatividade social. Nos achados desse estudo, percebemos a hierarquia presente na noção de heterossexualidade em detrimento da homossexualidade nos discursos jornalísticos que põem em evidência a condição inferior das identidades não-heterossexuais. Assim, a heterossexualidade seria um elemento da natureza humana, uma dádiva divina, com funções reprodutivas que não pode ser subvertida e a homossexualidade um desvio, uma incorreção, um pecado ou promiscuidade adquirida por meio da cultura e suas influências externas e mundanas. Por isso, defendemos a ruptura com a estrutura binária heterossexual/homossexual, pois essa lógica, inventada pela Ciência Moderna e suas ramificações como a Medicina, a Pedagogia, a Psicologia, entre outras, sustenta as posições sociais que produzem iniquidades de várias ordens e excluem um conjunto de identidades que não podem ser abarcadas por essas duas noções."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission"
    "area_tematica" => "Gênero, Sexualidades e Modos de Subjetivação"
    "palavra_chave" => "FEMINISMO, GÊNERO, HOMOSSEXUALIDADE, HETERONORMATIVIDADE, HETERONORMATIVIDADE"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV046_MD1_SA4_ID1076_04052015184331.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:57"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:14:40"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "BRUNO RAFAEL ALVES CORREIA"
    "autor_nome_curto" => "BRUNO CORREIA"
    "autor_email" => "brunorafael.correia@gmail"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-conages"
    "edicao_nome" => "Anais XI CONAGES"
    "edicao_evento" => "XI Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidades"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/conages/2015"
    "edicao_logo" => "5e4d926732858_19022020165415.jpg"
    "edicao_capa" => "5f1840e819853_22072020103640.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-06-03 00:00:00"
    "publicacao_id" => 16
    "publicacao_nome" => "Revista CONAGES"
    "publicacao_codigo" => "2177-4781"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 03 de junho de 2015

Resumo

Este trabalho tem por objetivo, partindo das perspectivas teóricas feministas inscritas nos textos “Está a Mulher para o Homem Assim Como a Natureza Para a Cultura?” de Sherry Ortner e “A Feminista como o outro” de Susan Bordo, traçar um paralelo entre a questão da desigualdade de gênero e a hierarquização das sexualidades. Partiu-se, portanto, de uma perspectiva de estudos relacionada a “gênero” para uma voltada às sexualidades e sua normatização. Evidentemente não pretendemos aqui tornar essas duas categorias de análise estanques e fragmentadas – como o faz a ciência positivista – pois entendemos que gênero e sexualidade estão intimamente ligadas para explicar a realidade social e os fenômenos ligados a elas. De modo a embasar a hipótese ventilada no título do trabalho, buscou-se, por meio da análise de quatro chamadas jornalísticas extraídas de sites e portais de considerável visibilidade na internet, demonstrar como a identidade homossexual — e dos demais dissidentes da heterossexualidade, como travestis, transexuais, intersexuais, entre outros — é vista como “a outra”, constituindo-se como marcador em contextos que não dizem respeito, a priori, à orientação sexual ou à identidade de gênero, subsidiando a manutenção da heteronormatividade social. Nos achados desse estudo, percebemos a hierarquia presente na noção de heterossexualidade em detrimento da homossexualidade nos discursos jornalísticos que põem em evidência a condição inferior das identidades não-heterossexuais. Assim, a heterossexualidade seria um elemento da natureza humana, uma dádiva divina, com funções reprodutivas que não pode ser subvertida e a homossexualidade um desvio, uma incorreção, um pecado ou promiscuidade adquirida por meio da cultura e suas influências externas e mundanas. Por isso, defendemos a ruptura com a estrutura binária heterossexual/homossexual, pois essa lógica, inventada pela Ciência Moderna e suas ramificações como a Medicina, a Pedagogia, a Psicologia, entre outras, sustenta as posições sociais que produzem iniquidades de várias ordens e excluem um conjunto de identidades que não podem ser abarcadas por essas duas noções.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.