Este estudo corresponde um relato de experiência dessa pesquisadora como educadora em presenciar situações pertinentes à sexualidade infantil em uma escola na cidade de Manaus, ainda visto como tabu, que gera bastante polêmica, interferindo na formação de identidade do educando, bem como em suas relações sociais e educacionais. A partir dessa realidade, a pesquisa consiste problematizar a sexualidade infantil como processo de auto-descoberta do desenvolvimento da criança desde a primeira infância. Surgindo a necessidade de aprofundamento teórico para responder algumas questões sobre esse processo, a pesquisa busca compreender como ocorre e o por quais razões as atitudes de algumas crianças são apenas perceptíveis no ambiente escolar, o que na maioria das vezes ocorre por parte dos professores em sala de aula. A situação começa a repercutir quando a família por preconceitos culturais e religiosos passam a ver como ameaçador, imoral e inadmissível, por vezes atribuindo culpa aos professores e até mesmo ao próprio ambiente escolar. A pesquisa é qualitativa, bibliográfica e baseada em relato de experiência da pesquisadora à medida que busca compreender as razões a quais essas crianças se posicionam diante condutas desordenadas em sala, apresentando atitudes provocativas entre outras crianças e o relacionamento social que passa a diferenciar quando essas crianças apresentam condutas inapropriadas observadas diante tais situações. A pesquisa busca fazer a conexão e compreender a temática segundo alguns teóricos sobre essa fase da descoberta infantil, e qual o papel do professor e como este deve agir diante situações que possam gerar conflitos dentro do espaço escolar.