Este trabalho pretende discutir a visão estabelecida pelo discurso heterossexual, branca e patriarcal, diante da “anormalidade” ocasionada por pessoas que sentem atração sexual por outra de igual sexo, denominadas homossexuais. Para isso, analisaremos três contos do livro Feliz Ano Novo do Rubem Fonseca – Feliz Ano Novo, Corações Solitários e Dia dos Namorados – possibilitando uma ampla observação nas representações homossexuais, ou seja, sujeitos que camuflam, apresentam de forma discreta e outros que expõem de maneira clara sua condição sexual. Abordaremos também a carga política por trás da sexualidade que se mostra diferente da estabelecida na atual conjuntura social, e alguns pontos em que a condição financeira acaba se firmando como facilitador da ascensão de lutas e consolidação de ideias.