O presente artigo que ora apresentamos está pautado nas discussões dos autores Francisco Jr, Ferreira e Hartwin (2008), bem como Silva, Santos, Oliveira e Carvalho (2020), uma vez que estes dialogam sobre Experimentação Investigadora, Demonstrativa e Problematizadora que é o ponto principal para a nossa discussão. Partindo disso, podemos observar que são evidenciados em vários trabalhos que envolvem o ensino de ciências, como a experimentação é uma metodologia que contribui para o processo de ensino e de aprendizagem dos objetos de estudos propostos. É compreendido que a experimentação dentre os seus objetivos está o de facilitar o processo de aprendizagem dos alunos, à medida que possibilita realizar uma relação entre teoria e prática de um determinado conteúdo, bem como possibilita o aluno a desenvolver seu senso crítico e reflexivo e sua linguagem científica. Através da análise destes trabalhos científicos nota-se que a experimentação pode ser classificada em demonstrativa, problematizadora e investigativa. Nesse sentido, essas práticas experimentais promovem a relação entre o conteúdo escolar com a experiência vivenciada pelo estudante em sua realidade, promovendo assim uma aproximação da ciência com aquela de seu próprio contexto. Os autores revelam ainda que só é possível explicar fenômenos a partir do momento que estes despertam a curiosidade dos estudantes e que por sua vez deve ser significativo, gerando assim um diálogo favorável a uma discussão, bem como a resolução do problema levantado. Com base nisso, é possível chegar à conclusão de que a experimentação é fundamental para o ensino das ciências, uma vez que estas corroboram com os objetos de estudo lecionados, antes ou depois do processo de experimentação, e este tipo de metodologia levam o estudante a elevar o seu senso crítico, tornando-o centro do processo, seja ele investigativo, problematizador ou demonstrativo.