O objetivo deste estudo é discutir acerca da segurança nas instituições de ensino diante dos ataques registrados na contemporaneidade, bem como abordar a violação do direito fundamental a um ambiente educacional seguro. Esta pesquisa se embasou em estudos acadêmicos sobre segurança escolar, direitos fundamentais e ambiente educacional, adotando uma abordagem qualitativa que engloba a análise de casos, coleta de dados e revisão bibliográfica. Inicialmente, constata-se que o direito à educação e, por conseguinte, a um ambiente escolar seguro, são salvaguardados pela Constituição Federal de 1988 e possuem uma natureza fundamental. Logo, os atos de violência ocorridos no contexto escolar afetam negativamente o bem-estar dos estudantes e seu desempenho acadêmico, além de criar uma atmosfera de terror. Nesse sentido, reconhece-se a necessidade de uma abordagem abrangente e colaborativa, envolvendo diversos atores sociais, em que os governantes desempenham um papel fundamental ao estabelecer políticas públicas e diretrizes que visem assegurar a segurança nas escolas. Ademais, a participação ativa da sociedade, incluindo pais, responsáveis, estudantes e organizações não governamentais, revela-se de suma importância para identificar problemas, monitorar as condições de segurança, colaborar com as instituições de ensino e autoridades competentes na implementação de soluções eficazes. Por sua vez, os agentes escolares, tais como os profissionais da educação, possuem um papel crucial na promoção de um ambiente seguro, por meio da aplicação de práticas pedagógicas que estimulem o respeito mútuo, a prevenção de conflitos e a promoção do bem-estar dos estudantes. Conclui-se, portanto, que é imprescindível adotar medidas efetivas para combater a violência e garantir a segurança nas instituições de ensino, com o propósito de preservar o direito fundamental dos estudantes a um ambiente educacional seguro.