Um dos principais objetivos do Ensino de Ciências é promover a conscientização dos alunos acerca do meio ambiente, incentivando o reconhecimento e a preservação da biodiversidade, tanto para as gerações presentes quanto para as futuras. Mas para atingir suas finalidades o deve ser devolvido não apenas de forma passiva, levando conceitos e teorias sem proporcionar aos alunos reflexão e questionamento. Nesse contexto pontua-se o potencial das metodologias ativas, em especial a sala de aula invertida que trata-se de uma forma de apresentar ao aluno o conteúdo de forma prévia, além disso pode ser mediada por tecnologias digitais como vídeos e documentários sobre o tema a ser abordado nas aulas seguintes. Diante da capacidade inovadora da sala de aula invertida associada ao Ensino de Ciências definiu-se como objetivo deste artigo relatar as potencialidades que a sala de aula invertida tem no processo de ensino-aprendizagem das aulas de Ciências. A metodologia da pesquisa aplicada nesse estudo foi a revisão bibliográfica de caráter qualitativo, utilizou-se artigos preferencialmente dos últimos cinco anos. Verificou-se que a sala de aula invertida é uma forma de minimizar a fragmentação de conceitos, também é considerada uma metodologia indicada para abordar temas mais complexos. Ademais, pontua-se que por mais que alguns trabalhos mencionaram o uso dessa metodologia associada a tecnologias digitais, tinham trabalhos que pontuaram seu uso sem esses materiais. Sendo assim, uma metodologia recomendada para escolas com poucos recursos tecnológicos. Conjectura-se que o uso da sala de aula invertida no Ensino de Ciências seja uma forma de amenizar o excesso de conteúdo visto em apenas uma aula o que pode tornar a aula maçante para o educando. Por fim, enfatiza-se que quando o aluno já tem uma prévia leitura do tema abordado ele vai mostrar-se mais ativo e participativo das aulas.