O presente trabalho busca apresentar a temática da Medicalização da Educação, através dos relatos de experiências vivenciados junto ao Projeto de Extensão: “Medicalização da Educação e Processos de Subjetivação”, que está vinculado a Faculdade de Pedagogia, da UFPA- Campus Castanhal. Nesse sentido, a medicalização se tornou objeto de estudo por diversas ciências nos últimos tempos, na atualidade, ela tem sido usada como silenciador dos vários modos de ser e aprender de crianças e jovens, além disso, vem tentando camuflar problemas de cunho político, econômico e social, que se sustem na problemática do fracasso escolar e nos distúrbios de aprendizagem. O referencial teórico adotado tem sido a “Teoria da Subjetividade” de González Rey e outros autores(as) que são referência na temática da medicalização e do fracasso escolar no Brasil, como: Cecília Colares e Maria Aparecida Moysés (1994), Maria Helena de Souza Patto (1999) e outros. Logo, busca-se discorrer sobre as vivências que ocorreram nas ações do referido projeto, a fim de evidenciar a complexidade do fenômeno da medicalização da educação, a qual vem tecendo consequências catastróficas, numa espécie de “sociedade condicionante” que visa o controle dos corpos e, consequentemente, o controle da subjetividade de crianças e jovens.