Observa-se que no cenário educacional, os profissionais da Pedagogia vêm ganhando novos espaços de atuação em decorrência das novas demandas sociais, políticas e econômicas. Nesse sentido, o presente estudo aborda sobre as concepções de Educação Não Formal com um recorte específico da Pedagogia Social como uma ciência da Educação Social, que busca a socialização de pessoas em situações de risco e vulnerabilidade. Este trabalho objetivou analisar a atuação do pedagogo em três unidades dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS em São Luís – MA. Para isso, fez-se necessário inicialmente abordar sobre a Educação Não Formal e um breve contexto histórico; posteriormente sobre as concepções conceituais da Pedagogia Social e sobre o CRAS como uma instituição assistencialista que abre espaço para a atuação do pedagogo. Para respaldar a pesquisa, foram utilizadas referências teóricas como Gohn (1999), Park e Fernandes (2005), Machado (2005) e Caliman (2010). A metodologia adotada trata-se de uma abordagem qualitativa e exploratória, tendo como instrumento a entrevista semiestruturada. Os sujeitos da pesquisa foram três pedagogas que atuam no CRAS. Os resultados da pesquisa mostraram que o profissional da pedagogia é regulamentado para atuar no CRAS, podendo desenvolver diversas atividades nesse espaço, dentro de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), com palestras, planejamento e execução de atividades de integração e socialização. Apontou-se ainda, a necessidade de mais estudos na área da Pedagogia Social e valorização e reconhecimento do pedagogo em espaços não escolares.