O presente artigo tem como objetivo analisar a interferência do preconceito linguístico no processo de ensino aprendizagem, como também os principais fatores que influenciam nas variações pertinentes ao idioma. Em relação aos pressupostos teóricos, o trabalho tomou como referencial, as discussões de BAGNO (2004), TARALLO (1994), MOLLICA (20080 entre outros autores que contribuíram para a construção de novos saberes. Como metodologia, adotou-se a pesquisa bibliográfica pautada em uma análise qualitativa dos principais conceitos, pertinentes ao objeto de estudo. Os resultados evidenciaram que a língua se constitui na interação, é um produto sociocultural, é instável e está sempre em um processo de (re) construção, como também faz- se necessário um ensino, de modo geral, que priorize e respeite as diferenças e variações linguísticas. Verificou-se também que a língua apresenta uma variedade linguística muito extensa e não é difícil aprendê-la. Além disso, a instituição de ensino tem a responsabilidade de ensinar essas variações, de modo que o aluno também consiga enxergar a importância da gramática para a aquisição dos seus conhecimentos sobre língua. Daí a relevância dos docentes conhecerem o contexto em estudo e da necessidade do aperfeiçoamento profissional, pois contribuiu para a transformação da prática educativa e para o processo de aprendizagem dos discentes. Também ficou evidenciado que o professor em sala de aula desempenha um papel relevante no processo de ensino da língua, como também enfrenta grandes desafios no que se refere a propiciar situações de aprendizagem de acordo com o contexto e espaço social no qual o alunado está inserido, considerando a relação entre a língua e a sociedade. Portanto, a função da escola é aproximar o aprendiz da língua de prestígio, mas também ensinar as variações linguísticas, de modo que o aluno consiga enxergar que faz parte do processo de evolução da linguística. Enfim, a linguagem é um fator social, um instrumento de comunicação.