Este artigo teve como objetivo mapear sistematicamente o Massive Open Online Courses (Mooc) para o ensino de ciências, na perspectiva de destacar em quais contextos esse artefato tecnológico virtual é utilizado, bem como compreender a Arquitetura Pedagógica (AP) ao tratar da abordagem Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) na educação formal ou não formal e seu produto educacional. Definido pelo recorte temporal no período de 2017 e 2022, por meio do periódico Capes-cafe e da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) foram coletadas as produções com seus respectivos links a fim de orientar outras pesquisas. De modo inédito, criou-se 14 categorias a partir das questões de investigação a fim de tecer uma análise dos 37 estudos, demonstrando assim, em que eles se aproximam e se distanciam. Para explicitar acerca do distanciamento, informamos qual seu contexto de interesse. Enquanto resultados, verificou-se que a construção de Mooc, na maioria das vezes, indica ser um recurso voltado para melhorar a compreensão de um conteúdo, principalmente no ensino superior, sob a justificativa de que os sujeitos demonstram maior compreensão e habilidade com os Recursos Educacionais Abertos (REA). Ademais, nos estudos nacionais há incidência no entendimento de que a criação e o uso de Mooc trata-se de uma metodologia instrucional, gerando assim, poucas oportunidades às atividades que potencializem o pensamento crítico-reflexivo nos sujeitos. Compreende-se então, num cenário contemporâneo com demandas desafiadoras acerca das questões sociocientíficas, o Mooc reconfigurado em outra Arquitetura Pedagógica possibilitaria a criação de comunidades virtuais de aprendizagem com aprendizagem colaborativa.