O domínio da leitura e da escrita é um fator bastante significativo para uma melhor qualidade de vida. Porém, ainda existe um número grande de pessoas no Brasil que não sabem ler e escrever, ou que reconhecem minimamente as letras e números, mas não conseguem interpretar textos simples ou realizar operações matemáticas, os chamados analfabetos funcionais. Essa inabilidade na escrita e na leitura pode acarretar algumas limitações na realização de tarefas. Uma dessas restrições é a dificuldade de alguns pacientes em acompanhar dietas indicadas pelos nutricionistas, que são compostas de muitos textos e porções numéricas. O objetivo deste trabalho envolve criar um aplicativo no qual seja possível para um nutricionista montar, de forma interativa, a dieta de um paciente, que não sabe ler e escrever, através do uso de imagens, símbolos, ícones, sons e vídeos. A problemática desta pesquisa é fruto da escuta de um relato de uma nutricionista da cidade de Malta – PB, que apontou dificuldades em montar a dieta de um paciente idoso que não sabia ler e que não dispunha de alguém em casa que o ajudasse. Buscar alternativas para a solução desse problema, através do aplicativo, é promover a inclusão digital e contribuir com o bem-estar da população, levando em conta suas limitações e especificidades. A metodologia contou com busca de referencial teórico, entrevistas com nutricionistas e prototipar o aplicativo visando sua estética e abas de funcionalidades. O trabalho foi desenvolvido na Escola Sesi na cidade de Patos, com alunos do Ensino Fundamental II sob orientação dos professores responsáveis.