A Neurociência desponta como ferramenta importante para a potencialização na mediação dos alunos, principalmente na intervenção de alunos com deficiência, visto que, ela auxilia na compreensão de como a aprendizagem acontece, ela vem para colaborar a prática pedagógica já realizada sugerindo ideias para intervenções, demonstrando, portanto, que as estratégias pedagógicas que respeitam o funcionamento do cérebro tendem a ser mais eficientes. O referencial teórico que fundamenta este trabalho está baseado nos estudos de Cosenza e Guerra (2011); Freire (2020); Nóvoa (2019); Tardif (2020); e nos autores que discutem sobre a neurociência e a educação. Com isso, o presente trabalho teve por objetivo analisar a contribuição da neurociência no processo de ensino/aprendizagem dos alunos com deficiência, no ensino básico regular, em momentos formativos oferecidos em quatro escolas municipais da cidade de Morro do Chapéu no interior da Bahia. As formações foram estruturadas para um período de abordagem teórica e a aplicação do conteúdo na prática pedagógica. Durante o processo, foi possível observar que ainda existe uma lacuna entre os estudos da neurociência e a prática dos professores. Embora possuam uma grande bagagem e perfil profissional, muitos sentem dificuldade na elaboração de atividades adaptadas, assim como, em momentos mais diversificados utilizando de jogos e brincadeiras manifestando, portanto, uma fragilidade em estudos teóricos sobre a neurociência, que trazem um suporte e a inovação para a sua realidade de sala de aula, pensando no desenvolvimento e participação de todos os alunos.