A educação vem passando por diversas transformações ao longo do tempo, assim como a Geografia enquanto disciplina escolar. Todavia, nem sempre essas mudanças são de fato positivas para o objetivo inicial educacional que se dá na formação do ser em sua plenitude. O presente estudo possui como objetivo geral identificar os desafios impostos pela Reforma do Ensino Médio de 2017, frente ao ensino da Geografia, e nela, a Geografia Física, buscando compreender qual será o espaço da Geografia refletindo acerca dos possíveis infortúnios dessas mudanças para a formação cidadã no Brasil. A pergunta que norteia este artigo é: Qual o lugar da Geografia Física no novo Ensino Médio? Diante de tantas evoluções positivas no âmbito educacional que o país atravessou, os resultados desta pesquisa apontam que o novo Ensino Médio se mostra um retrocesso na política educacional, em especial defasando o ensino das áreas das ciências humanas, que perdem seu espaço e até a posição de disciplina obrigatória no currículo, a Geografia está posta como mera conceituação de seu objeto de estudo, apresentando a Geografia Física como um dos seguimentos afetados, estando reduzida sua carga horária e, por conseguinte a possibilidade de ampliação dos debates em torno de seus conceitos e categorias, especialmente, no 1º Ano do Novo Ensino Médio.