Fomentar o imaginário através da leitura literária é uma das grandes possibilidades da literatura em nossa sociedade atual, principalmente após o advento da Psicanálise. Desta forma, este artigo busca analisar como o imaginário e o simbólico são utilizados pela autora Lygia Bojunga em suas obras, mais especificamente, na narrativa A Bolsa Amarela (2021) e de que forma esses dois conceitos podem contribuir para a formação de um leitor literário mais autônomo e reflexivo em sua prática social. Metodologicamente optou-se por revisão bibliográfica onde nos debruçamos sobre estudos basilares de autores como Vera Maria Tietzmann Silva (2009) , Regina Zilberman (2003) , Nelly Novaes Coelho (2000), Marisa Lajolo (2018) , Teresa Colomer (2017) dentre outros. Nesta perspectiva, buscamos reconhecer e dialogar com a importância da literatura para a prática de uma leitura que gere reflexão e inquietação, transportando o leitor para o mundo de fantasia, sem se desligar do senso crítico, contribuindo assim, para a formação do leitor literário.