O presente artigo visa contribuir com as discussões e reflexões sobre o Programa de Monitoria Inclusiva para os estudantes com deficiências, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtornos Específicos da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, no Campus Sede. Este trabalho advém do acompanhamento, das inquietações e das reflexões surgidas durante a vigência do Programa de Monitoria Inclusiva, processo no qual se evidencia a importância de se analisar e estudar o referido programa no intuito de compreender o seu alcance para o êxito e permanência do estudante acompanhado, na instituição. Esse programa se concretiza através do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) ao qual compete atender os estudantes com deficiências. Pretende-se relatar a experiência sobre o Programa de Monitoria Inclusiva para o êxito e permanência dos estudantes acompanhados. Para tanto, apresenta-se e discute-se um relato de experiência com uma abordagem qualitativa, a qual baseia-se nos normativos nacionais que tratam da acessibilidade e inclusão no ensino superior, bem como, procede-se a uma análise a partir das contribuições de Bakhtin (2005); Vygotsky (2017); Silva (2017); Grandin & Panek (2021); Melo et al (2022). Aborda-se, além disso, aspectos quantitativos do objeto de estudo, conforme Marconi & Lakatos (2021), o que poderá indicar que o Programa de Monitoria Inclusiva tem sido eficaz ou não em relação aos seus objetivos para com os estudantes acompanhados, uma vez que ele possa contribuir para que os estudantes PcDs permaneçam na instituição de forma exitosa. No decorrer do estudo deste trabalho, pode-se afirmar positivamente em relação a eficácia do referido programa para com os estudantes, porém, compreende-se que se trata de um processo formativo o qual se constitui num aperfeiçoamento contínuo e, dessa forma, sempre se faz necessário outros estudos e contribuições.