A educação não formal refere-se a um tipo de aprendizado que ocorre fora do ambiente escolar, sendo caracterizada por uma abordagem flexível e não estruturada. Ao contrário do currículo tradicional das escolas, ela não segue um programa rígido e busca proporcionar uma educação mais livre e autônoma. Seu objetivo é promover a formação integral do indivíduo, embora não conceda títulos ou diplomas. Essa forma de educação pode ocorrer tanto em espaços formais, como cursos, oficinas e workshops, quanto em contextos informais, como atividades culturais, esportivas, sociais ou comunitárias. A educação não formal surgiu como uma alternativa complementar à educação formal, reconhecendo que a educação acontece em diversos ambientes além da escola. Embora a escola continue sendo o principal espaço educacional, agora temos uma perspectiva mais ampla sobre o processo educativo. A pesquisa bibliográfica foi utilizada como metodologia para reunir informações sobre a educação não formal e os objetivos deste trabalho. Vários autores e teóricos têm explorado questões relevantes sobre o tema da educação não formal, como Raquel Alves Pinheiro em sua monografia sobre a atuação de pedagogos em espaços não formais de educação, e Maria da Glória Gohn em seu trabalho sobre movimentos sociais na contemporaneidade. Esses referenciais teóricos fornecem uma base sólida para entender a importância da educação não formal. É essencial reconhecer o papel do pedagogo na educação não formal e buscar aprimorar sua formação por meio de cursos e pós-graduações na área desejada. O pedagogo desempenha um papel fundamental como agente transformador da sociedade. Além disso, é importante promover discussões e debates em nível nacional sobre o tema, visando aprimorar as práticas educacionais não formais e promover a integração e complementaridade entre a educação formal e não formal. Dessa forma, podemos formar indivíduos conscientes e engajados na promoção da justiça social, democracia e liberdade, contribuindo para a formação de cidadãos globais.