No processo formativo de cada cidadão, bem como no desenvolvimento integral de cada criança inclui-se o cuidado com a utilização e manutenção harmônica entre os bens naturais e sociais que a sociedade dispõe, e com igual afinco a preocupação em viver qualitativamente estes elementos em equilíbrio no hoje e nas as futuras gerações. Estes sentimentos de cuidado, zelo e de ética socioambiental perpassa pelo pertencimento e respeito ao meio e aos outros numa perspectiva da educação para a vida. Pautados em teóricos como Louv (2018), Barros (2018), Tiriba (2022), Horn e Barbosa (2022), Ribeiro (2022) que trazem a necessária promoção da educação ambiental através de encontros da infância com a natureza em vistas de vivências enriquecidas e com cuidados mútuos. Nestes termos, a educação ambiental na educação infantil veste-se da perspectiva de reconhecer e participar dos bens naturais e da conscientização de sua importância para a vida dos seres e/no planeta Terra. As reflexões iniciam com a consciência das modificações humanas no meio, perpassando pelo reconhecimento de agentes indispensáveis a qualidade de vida, ou seja, da utilidade da água, das riquezas naturais e a importância da reciclagem de materiais não-orgânicos como fonte de criatividade; todos estes pontos, sem dúvida visto na perspectiva local correlacionados a realidade nacional, assumindo a prática ambiental num processo de reeducação para a vida. Nos caminhos metodológicos efetivou encontro entre docentes para estudos, planejamento e execução de atividades além da escola, e os dados produzidos foram retratados em memórias, anotações contidas em diários de bordo, portfólios e apresentado em relatos e mini-histórias vividas. Nesta pesquisa evidenciou-se a relevância no contexto escolarizado, de discutir ações permeadas nas vivências, deste a tenra idade, com o mundo que a circunda numa perspectiva de desemparedamento de suas experiências educativas como forma de reconectar, valorizar e cuidar dos elementos e espaços naturais.