Vivemos novos tempos de reflexão sobre o passado que visa um presente/futuro mais humanista, democrático e inclusivo para o ensino-aprendezado de línguas estrangeiras no mundo e no nosso país. Os estudos sobre ensino-aprendizagem de inglês como lingua franca e decolonialismo têm se tornado ponto central nas discussões sobre a formação de professores de idiomas, principalmente de língua inglesa. Uma vez que, por circustâncias diversas, em quanto aprendizes, esses professores em formação têm sido expostos à língua inglesa e cultura de alguns países em abordagens europeocentristas e/ou focadas nos aspectos culturais dos Estados Unidos. É preciso não apenas trazer essa discussão para os cursos de licenciatura, mas fazer com que os futuros professores experimentem, por si próprios, essa nova prespectiva mais crítica, ampla e diversiticada de questões, visões e discursos. Esta comunicação tem o objetivo de compartilhar a elaboração de planos de curso e material didático para disciplinas de língua inglesa no curso de Letras- Inglês e Literaturas que segue uma abordagem decolonialista que se afina com os conceitos de inglês como lingua franca. Dessa forma, espera-se fomentar a reflexão dos professores em formação sobre questões do mundo globalizado de pontos de vistas diferentes, não só os “tradicionais” estados-unidenses ou do Reino Unido com o foco na Inglaterra, oferecendo, assim, a oportunidade de explorar outras culturas de povos falantes de inglês ou não, familiar-se a novos sotaques diversos e ampliar sua visão de mundo, além de ter um novo olhar para o seu próprio contexto. (CASTRO-GÓMEZ; GROSFOGUEL, 2007; LANDER, 2005; MIGNOLO, 2009; MORENO, 2005; SOUSA SANTOS, 2010; PARDO, 2019; MACHADO, 2019;MARON, 2021; CANAGARAJAH, 2006, COGO, 2008; JENKINS, 2000, 2011; KIRKPATRICK, 2010; CALVO, 2013; BAYURT, 2014; BORDINI, 2014, GIMENEZ, 2019; PEIXOTO, 2019).